terça-feira, 9 de setembro de 2008

Um Sem Paixão

Conheci um homem sem paixão.
Sem fé, crença, karma ou religião.
A história dele contar-lhes hei então
Para que aja uma maior compreensão.

Menino nasceu,
Viveu e cresceu.
Talvez tenha tido um amor;
Mas depois de um certo tempo o perdeu.

Com a idade, frio ficou,
Veio uma criança, e por um tempo tudo mudou.
À filosofar sobre a vida começou
E cada vez mais frio se tornou.

Envelheceu e ficou caduco.
Se olhou no espelho e levou um susto:
O tempo passou e não o levou junto.
Continuou são, mesmo que não muito.

Filosofando encontrou um caminho:
Sozinho viveu, morreria sozinho.
Andou pela madrugada, de mansinho,
E pela primeira e ultima vez, em seu pescoço,
[uma corda fez-lhe carinho.