E não ver-te assim, como que em meus olhos.
Sua melancolia - há tão pouco- me acompanhava
E hoje espero inutilmente um verso teu.
Teus cabelos, tão revoltosos, demonstravam
A terna e bela inquietação de sua alma.
Tuas mãos - presumo eu - já estão frias
Enquanto as minhas rezam a tua saudade.
Me dá vontade de rimar a falta tua;
falta-me tempo pra musicar teus negros olhos .
Notícias tuas hei de esperar eternamente,
Enquanto acrósticos revelo noite a dentro.