sábado, 31 de maio de 2008

À Morte (para Liesel, a Roubadora de Livros)

Lágrimas manchando a escuridão da noite.
A Morte caminhando em meio à névoa.
Caminhando letalmente em meio à neve.
Caminhando e recolhendo milhares
(Ou milhões; perdeu a conta)
De almas imaturas.
De almas inocentes.
De almas!
Crianças, idosos, homens, mulheres...
Mas ela somente faz seu trabalho.
Ela somente recebe ordens.
E percorre, lentamente, quase saboreando,
Um céu, que não tem mais cor de chocolate.

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