quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O querer.

Eu não queria querer-te como te quero.
Eu não podia amar-te como amo.
Não quero, não posso, não devo
Esquecer-me de mim!
Será que soaria inconcebível
Eu nutrir-te algo tão complexo?
Ou talvez parecesse vazio,
Triste ou sem sentido
Eu julgar-me assim, tão fragil.
Não quero, não posso, não devo
Esquecer-me de ti!
Se as trevas me envolvessem
Nós estaríamos juntos, jovens,
Presos de novo?
Faze-me feliz
Por horas, minutos, segundos(ou vidas) em fim.
Não quero, não posso, não devo
Esquecer-me de nós!

Um comentário:

Sammyra Santana disse...

adorei esse poema... principalmente o finalzinho. tô precisando recitar uma coisa assim pra alguém, rs!

beijoo