sexta-feira, 18 de abril de 2008

Outra Vez Sem Titulo

Oh, rapaz...
Não sabes quanto tempo
Eu anseio por teu "oi".
"Oh, não sumas!", eu digo sempre,
Mas quem disse que você me entende?
As horas passam, como sempre,
E eu não devia esperar menos de você.
Mas as horas passam,
Me angustiam, me enfurecem,
E eu continuo me frustrando,
Esperando sempre mais de você.
As palavras já não soam tão naturalmente,
Os pensamentos, tensos
São naturalmente, letalmente meus.
"Oh, não sumas!", eu digo sempre,
Mas você nunca me entende!
Tal como éter,
Vicio-me cada vez mais em tua melancolia.
Teus olhos não me fitam mais.
Teus pensamentos já não me são devotados.
E eu lhe imploro,
"Oh, não sumas!"
Oh, rapaz...
Não sumas,
Não me deixe,
Não me abandone,
Não me deixe morrer!

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