terça-feira, 15 de abril de 2008

Pontos Fixos

Nem os olhos do cego puderam ver...
Não, ninguém poderia, nem se quisesse.
Os anjos caíram,
Mas não foi minha culpa.
As mãos estão tremulas, com certeza.
Mas as pessoas já não me esperam.
Talvez eu não volte.
Não quero voltar.
O vento não está ao meu favor.
Ninguém está.
As ordens são claras:
"Vá, faça seu melhor,
E caia no esquecimento"
.A noite, tão leve quanto a mente.
A bruma, tão solta quanto os cabelos,
E as estrelas caindo...
...Cada vez mais.
Meus olhos,
Não se movem.
Pontos fixos em minha mente.
Correr e pegar.
A felicidade?
Não.
A morte.

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